Bastidores 002: Como é a caixa de novembro do intrínsecos

1.  O livro

Literatura, música, lembranças e afeto. O livro de novembro do intrínsecos tem todos os ingredientes para ser um daqueles queridos da sua estante. Uma ficção despretensiosa e gostosa de ler, que vai ganhando contornos conforme você avança e, quando termina, deixa aquela sensação boa de ter encontrado uma grande história.

Joan, a personagem que logo de cara conquistou todos nós na editora, é daquelas crianças que surpreendem pela maturidade, mas, no fundo, são doces e vulneráveis como qualquer outra. Uma síndrome raríssima faz dela praticamente uma máquina de guardar lembranças — todas as pequenas coisas que acontecem e vamos aos poucos esquecendo são, para Joan, registros eternos, datados e detalhados. Como se a vida fosse um grande diário metodicamente organizado e imediatamente acessível.

É claro que, como em todas as melhores histórias com crianças sensacionais, Joan tem o coprotagonista perfeito: Gavin, o adulto que surge para ajudá-la a realizar um grande sonho e acaba ele próprio — um homem despedaçado pela perda de seu grande amor — sendo resgatado pela surpreendente convivência com Joan.

Ao ler Os prós e os contras de nunca esquecer é impossível não revisitar Pequena Miss Sunshine; Um Grande Garoto; Pequena Menina, Grande Mulher, porque Val Emmich, o autor que também é ator e compositor, elevou a potências irresistíveis toda a fofura desses filmes. E foi essa ternura que colocamos em todos os detalhes dessa caixa intrínsecos, desde o tema e as ilustrações da revista 002 até o brinde inspirado em Joan.

2.  A revista

© Ana Matsusaki. Interpretação visual da música “Leave The past behind”, composição do autor Val Emmich para o livro Os prós e os contras de nunca esquecer. Ilustração produzida para a intrínsecos 002.

Nessa segunda edição da intrínsecos, o editor convidado, Nathan Fernandes, reforça a sensação de que a memória sempre será uma das nossas ferramentas afetivas mais poderosas. Lembranças musicais, cinema, Lewis Carroll, John Lennon e Oliver Sacks povoam os textos sobre literatura, comportamento e cultura pop assinados por Cadão Volpato, Isabela Moreira, Bruno Vaiano e pelo próprio Nathan, que também entrevistou o autor com exclusividade. Tudo isso arrematado por artes da fabulosa Ana Matsusaki e o design de Aline Ribeiro, que assina a identidade visual das revistas.

 

3. Marcador e (surpresa!) cartão-postal colecionáveis) 

Acho que dá pra notar que a gente gosta de coleção. Além do marcador (que dessa vez tem trechos da música da Joan e seus desenhos), desde a caixa 002 os assinantes recebem mais um material colecionável: um postal. Eles agora estarão em todas as caixinhas. Como sempre, os intrínsecos recebem as informações em primeira mão: a arte do postal é a mesma da capa do livro que vai para as livrarias meses depois. Mais uma lembrança do nosso clube para ficar na memória — e na estante, na parede ou onde vocês quiserem. 🙂

 

4 – O brinde literário

Na história, o diário de Joan é um objeto muito importante. Os portadores da síndrome responsável pela supermemória acreditam que ter um diário os ajuda a lidar com a própria vida, pois dá certo alívio e descarrega a cabeça. Joan gasta cerca de um caderno por mês para registrar as memórias em textos e desenhos. Segundo ela, o diário funciona como uma cópia das próprias lembranças.

Queríamos que o brinde, assim como a Joan, fosse difícil de esquecer. E se cada intrínseco pudesse ter também um caderninho de lembranças? De quebra, incluímos um desenho exclusivo e uma palheta-marcador especial com o nome dela! A palheta é inspirada num presente que Joan ganhou do Sydney em 9 de setembro de 2012.

Esperamos que o caderninho cinza com etiqueta de “Novembro de 2018” faça vocês se lembrarem do livro de capa roxa, dos personagens e que, aos poucos, esse minidiário se torne também tão inesquecível para vocês quanto se tornou para a Joan e para a gente.

 

11 comentários sobre “Bastidores 002: Como é a caixa de novembro do intrínsecos

    1. oi, pode sim, eu me associei já comprando a caixa anterior: Elena Ferrante, a caixa é maravilhosa, a edição primorosa e os brindes são lindos.

  1. PONTI é um desses romances diferenciados, Sharlene Teo escreve com elegância e consegue construir personagens donas de equilíbrios delicadíssimos, mulheres que ao longo do texto revelam as mais cruéis dimensões em seus sentimentos ambíguos, erráticos e, dentro dessa atmosfera asiática fria e quente, o leitor fica meio que hipnotizado, o romance é extremamente humano, e, todos nós, ficamos grandes e pequenos como Szu, Amisa, Circe, Yunxi…

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